O Trio Nordestino faz o São João do Cantos & Contos neste domingo (22), das 10h às 11h

TrioNordestino
Pela primeira vez em um programa de televisão na Paraíba, o Trio Nordestino faz a animação do São João do Cantos & Contos neste domingo, 22 de junho, das 10h às 11h, pela TV Correio/Record, canal 12. Além do Trio Nordestino e uma quadrilha juninha, o programa ainda tem a animação da dupla de apresentadores, ou seja, o carisma de Os Nonatos.

O Trio Nordestino é o autêntico representante do forró pé de serra e da boa música popular brasileira. Criado em 1958 na cidade de Salvador, o Trio Nordestino iniciou a formação clássica do forró: um sanfoneiro, um zabumbeiro e um triângulo para dar o toque especial. Os fundadores Lindú (voz e sanfona), Coroné (zabumba) e Cobrinha (triângulo) lançaram o primeiro disco em 1962, apimentando a música brasileira com o suingue, o humor e a sensualidade do sertão. O grupo ganhava então a benção do rei do baião: Luiz Gonzaga.

Os primeiros discos saíram pela gravadora Copacabana e trazia canções de Gordurinha (“Pau-de-arara É A Vovozinha”, “Carta 100 Erros”, “Carta A Maceió″), Antônio Barros (“Chililique”, “Forró Pesado”, “Procurando Tu”), a iniciante dupla Dominguinhos-Anastácia (“Conversa De Motorista”), além do próprio Lindú, nome artístico de Lindolfo Barbosa.

“Procurando Tu” foi o maior sucesso do Trio Nordestino, no início dos anos 70, fazendo o que as companhias de disco hoje chamam de crossover, ou seja, pulou da parada sertaneja para as rádios dos mais diversos segmentos, arrombando a festa. Na TV, tornaram-se frequentadores assíduos de Chacrinha e Flávio Cavalcanti chegando a vender cerca de um milhão de discos.

Infelizmente, os anos 80 levaram Lindú, ainda jovem e em plena forma criativa. Seu substituto, Genaro, não deixou a sanfona cair e o Trio seguiu na estrada.

Com a morte de Cobrinha e a saída de Genaro, Coroné segue na luta e chama Luís Mário (filho de Lindú, voz e talento herdados com capricho) e Beto (sanfona e afilhado de Lindú) para renovar e começar a luta de novo. Em abril de 2005, a zambumba de Coroné silencia, falece o último componente da primeira formação, deixando em seu lugar seu neto Carlinhos, hoje, batizado como “Coroneto” em homenagem a seu avô.

 

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