Trio Nordestino faz o Cantos & Contos deste domingo (27), das 8h às 9h, pela TV Correio/Record

Neste domingo, 27 de maio, das 8h às 9h, a TV Correio/Record, canal 12, exibe o programa Cantos & Contos com a participação especial de Trio Nordestino, sob a apresentação do poeta, músico, cantor e compositor Ton Oliveira.

Trio Nordestino – Em 2018, o trio de forró mais antigo do Brasil completará 60 anos. Para marcar as comemorações, o Trio Nordestino lança o álbum Trio Nordestino Canta o Nordeste, que homenageia mestres como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, João do Vale, Marinês, Jackson do Pandeiro e Gordurinha.

O disco conta com duas participações especiais: de Zeca Pagodinho na interpretação de Súplica Cearense, clássico de Gordurinha e Nelinho imortalizado por Gonzagão; e de  Lucy Alves em  Carcará, de João do Vale e José Cândido, a canção que apresentou Maria Bethânia ao Brasil.

Lançado pela gravadora Biscoito Fino, o disco, que já está disponível nas principais plataformas digitais e nas lojas, conta com 14 canções, entre elas A Morte do Vaqueiro (Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho), Mais Que um Amigo (Dominguinhos) e O Vendedor de Caranguejo (Gordurinha).

Para o sanfoneiro Beto Sousa, a ideia foi fazer uma viagem pela vasta cultura nordestina com uma nova roupagem, homenageando aqueles nomes que antecederam o grupo na divulgação da cultura regional para o país. “Poucos sabem, mas Gordurinha foi o primeiro padrinho do Trio, possibilitando que o som ganhasse espaço no Sul e Sudeste”, conta, referindo-se ao cantor, compositor e humorista baiano.

O sanfoneiro ressalta que, além do CD, a perspectiva é o lançamento de um DVD no próximo ano. “Estamos ainda assoberbados com o São João, mas assim que o período passar, vamos nos debruçar sobre esse projeto, pensando, inclusive, na agenda de shows”, pontua o músico que destaca que o forró e o Nordeste vivem uma explosão de popularidade na Europa, mas que ainda falta muito no quesito valorização dentro do Brasil.

“Recentemente, participamos de festivais em Genebra, Milão e na França, assistindo aos europeus (e não apenas os brasileiros) cantarem nossas músicas e isso é muito emocionante”, pontua o músico, destacando que o repertório do Trio Nordestino atravessa várias gerações.

Para quem não sabe, o grupo nasceu em Salvador há exatos 59 anos com Lindú (voz e sanfona), Coroné (zabumba) e Cobrinha (triângulo). Em sua terceira formação, o grupo é composto, além de Beto, que é afilhado de Lindú, por Luiz Mário (filho de Lindú) no triângulo e voz e Jonas Santana na zabumba. “Brincamos aqui dizendo que, para deixar o Trio, só morrendo”, graceja, sobre a longevidade. Para ele, o respeito à cultura e às tradições são o segredo para se manter tanto tempo em atividade.

Com um currículo que inclui 50 álbuns, o Trio Nordestino segue se apresentando em todo o Brasil durante o ano inteiro e em turnês internacionais, levando o forró autêntico e enaltecendo a cultura regional. “Prestes a completar seis décadas de carreira, o projeto coroa a nossa trajetória e ao mesmo tempo surge como uma renovação para tudo que está por vir”, destaca Coroneto, neto de Coroné, que integrou o grupo durante 11 anos como zabumbeiro e agora atua como empresário.

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