Trio Nordestino, Edson & Hudson e Paulinho Alabart nesta terça-feira, 20 de maio, na gravação do Cantos & Contos

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Nesta terça-feira, 20 de maio, vai haver gravação do Cantos & Contos, no Bessa Grill, a partir das 19h, com três atrações que vão participar do programa pela primeira vez: Trio Nordestino, Edson & Hudson e Paulinho Alabart. A entrada é franca e as gravações começam às 19h30, com apresentação da dupla Os Nonatos.

 

Trio Nordestino

O Trio Nordestino é o autêntico representante do forró pé de serra e da boa música popular brasileira. Criado em 1958 na cidade de Salvador, o Trio Nordestino iniciou a formação clássica do forró: um sanfoneiro, um zabumbeiro e um triângulo para dar o toque especial. Os fundadores Lindú (voz e sanfona), Coroné (zabumba) e Cobrinha (triângulo) lançaram o primeiro disco em 1962, apimentando a música brasileira com o suingue, o humor e a sensualidade do sertão. O grupo ganhava então a benção do rei do baião: Luiz Gonzaga.

Os primeiros discos saíram pela gravadora Copacabana e trazia canções de Gordurinha (“Pau-de-arara É A Vovozinha”, “Carta 100 Erros”, “Carta A Maceió″), Antônio Barros (“Chililique”, “Forró Pesado”, “Procurando Tu”), a iniciante dupla Dominguinhos-Anastácia (“Conversa De Motorista”), além do próprio Lindú, nome artístico de Lindolfo Barbosa.

“Procurando Tu” foi o maior sucesso do Trio Nordestino, no início dos anos 70, fazendo o que as companhias de disco hoje chamam de crossover, ou seja, pulou da parada sertaneja para as rádios dos mais diversos segmentos, arrombando a festa. Na TV, tornaram-se frequentadores assíduos de Chacrinha e Flávio Cavalcanti chegando a vender cerca de um milhão de discos.

Infelizmente, os anos 80 levaram Lindú, ainda jovem e em plena forma criativa. Seu substituto, Genaro, não deixou a sanfona cair e o Trio seguiu na estrada.

Com a morte de Cobrinha e a saída de Genaro, Coroné segue na luta e chama Luís Mário (filho de Lindú, voz e talento herdados com capricho) e Beto (sanfona e afilhado de Lindú) para renovar e começar a luta de novo. Em abril de 2005, a zambumba de Coroné silencia, falece o último componente da primeira formação, deixando em seu lugar seu neto Carlinhos, hoje, batizado como “Coroneto” em homenagem a seu avô.

Atualmente o grupo é formado pelos herdeiros musicais Luiz Mário – triângulo e voz (filho de Lindú, um dos fundadores do grupo), Coroneto – zabumba (neto de Coroné, também fundador da banda) e Beto Sousa – sanfoneiro (afilhado de Lindú).

Edson & Hudson

Nascidos e criados em família circense, os irmãos Cadorini tiveram grande apoio do pai, o palhaço e acrobata Beijinho, que percebeu o carisma e o talento dos filhos ainda quando crianças. Incentivados pela família, começaram a cantar desde muito novos. Inicialmente, utilizavam os pseudônimos de Pepi e Pupi e apresentavam-se em praças públicas, bares, rodeios, bailes e em circos. Acostumados desde cedo aos espetáculos e à estrada, logo adquiriram a experiência necessária para mostrar o potencial que tinham para a música.

Em 1991, já como Edson & Hudson, passaram pelo show de calouros de Raul Gil, onde tiveram a grande oportunidade de serem vistos e ouvidos pelo grande público. A voz poderosa e afinada de Edson unida aos riffs de rock da guitarra de Hudson (a época nada usuais na música sertaneja), chamaram logo a atenção do público e dos formadores de opinião. Essa mistura acabou se tornando o grande diferencial da dupla e marcou um estilo que revolucionou o mercado sertanejo, atraindo e influenciando uma nova geração de seguidores e artistas.

Outro fato importante que ajudou a alavancar ainda mais a popularidade da dupla foi a explosão do mega hit “Azul” nas principais rádios do Brasil.

Entre 1995 e 2009, os irmãos passaram por quatro gravadoras: RGE, Sony Music, Deck Disc e EMI Music, lançando dezessete álbuns, entre CDs e DVDs de carreira e compilações, contabilizando a venda de mais de 1 milhão de discos. Também neste período, Edson & Hudson passou a figurar como atração principal dos mais maiores eventos de música sertaneja e rodeios, como: Barretos, Jaguariúna, Americana, Osasco, entre outros, batendo consecutivamente o recorde de público de cada festa.

Em 2009, os irmãos resolveram que era hora de se separarem para alçar novos vôos e novos projetos (solo), entristecendo legiões de fãs em todo Brasil. Contudo, pouco antes da separação, deixaram registrado o álbum CD e DVD “Despedida”.

Após dois anos de dedicação aos seus projetos pessoais, Edson e Hudson concluíram que de fato um completa o outro, seja nos palcos, nas composições, nas parcerias e, principalmente, na vida. Para a alegria geral de todos os fãs da música sertaneja, os irmãos Cadorini decidiram então que era o momento certo para voltarem a cantar juntos. E assim foi feito! O primeiro show de retorno da dupla aconteceu no dia 22 de outubro de 2011, em São Paulo, no Credicard Hall e os ingressos esgotaram com mais de uma semana de antecedência. E assim a dupla voltou com tudo!

Essa bela trajetória que teve início há anos sob a lona de um circo, naturalmente fez com que a dupla decidisse marcar a gravação do histórico DVD “Faço um Circo pra Você – Ao Vivo” (Radar Records), lançado em janeiro de 2013.

No mesmo ano, um novo projeto foi lançado. “Na hora do Buteco” foi criado em homenagem aos 103 anos da música sertaneja que tem por objetivo resgatar a música raiz e ampliar os laços criados entre os cantores e o público. Os irmãos agora levam para a estrada e para as rádios toda a magia de suas músicas.

Paulinho Alabart

O cantor Paulinho Alabart, morador do Belvedere, um dos mais luxuosos bairros de Belo Horizonte – MG, aprendeu ainda cedo o gosto pela música. Em 2002 estreou na musica sertaneja e durante seis anos tocou nas noites da capital mineira. Entre as músicas autorais mais conhecidas estão “Dias perfeitos”, “Te quero demais”, “Ai que saudade”, “Sonho Americano”, “Moça” e “Sai dessa coração”.

Em 2012 deixou de fazer parte da dupla Fred e Paulinho e teve início a carreira solo, diversificando o trabalho e agregando influências de outros estilos musicais. Manteve a linha sertaneja e romântica, mas inovou o repertório, que passou a ser mais dançante, inclusive com algumas canções em espanhol, que ele acompanha tocando viola caipira conhecida também como viola portuguesa. Seu repertório também traz músicas mais dançantes

A família tem grande influência no que é hoje o artista Paulinho Alabart. Ele adora praticar esportes, navegar pelas redes sociais e ficar em casa, na companhia dos familiares. Da infância, guarda boas lembranças da fazenda de sua família. “A vida sempre foi muito simples, mas bem divertida, com muita música sertaneja”, revela.

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