Mariana Teles: Uma estrela do Pajeú brilhando nos céus do Piauí

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A produção do programa Cantos & Contos tem o prazer de lhes passar toda a emoção e o encantamento dessa jovem e talentosa poetisa pernambucana que já nos deu a honra de sua participação em um dos programas gravados no Bessa Grill e veiculado pela TV Correio/Record. Ela, que transpôs as fronteiras do vizinho Pernambuco e nos deu o ar de sua graça e de sua poesia, agora foi mais longe  e recebeu uma homenagem e tanto em Teresina, capital do Piauí. Abaixo, reproduzimos o seu depoimento, que já é um artigo e tanto, que revela cada vez mais o potencial dessa estrela do Pajeú.

Meus amigos,

Esse final de semana estive em Teresina-PI e passei por uma emoção enorme que quase o coração não aguentava.

Pois bem, tudo começou quando em julho deste ano o empresário João Claudino (Grupo Claudino) recebeu um cd artesanal meu, feito com poesias produzidas até os 16 anos de idade e me enviou um carta elogiando o trabalho e convidando para integrar o elenco de um evento patrocinado por ele na referida de cidade, respondi o email aceitando o convite e fui.

Cheguei na sexta, assisti o primeiro dia de evento e não recitei, no sábado me apresentei e no Domingo fui acordada pelo Dr Pedro Mendes Ribeiro disse que teríamos um almoço na fazenda do Sr João Claudino em homenagem aos poetas. E assim fomos, depois de andar mais ou menos uns 20 minutos chegamos em uma propriedade linda que já recepcionava todos os poetas com o nome de alguns em cada estaca, com uma ornamentação que unia o rústico ao sofisticado.
Para minha emoção, uma faixa me saudava sozinha com uma foto minha e a seguinte frase em destaque, e enorme destaque: ”MARIANA, A SUA PRESENÇA ALEGRA A NOSSA FESTA,” essa seria apenas a primeira faixa que me saudava, e eu fiquei sem entender nada, mas entrei, falei com alguns amigos e fui recebida com a educação e gentileza da Cláudia, um ser humano íncrivel a quem Deus permitiu nascer filha de Sr João. Mesmo sem entender nada, até aí reagia normal, vendo os poetas-cantadores e demais convidados de Sr João chegando e assim como eu, muitos sem entender absolutamente NADA que estava acontecendo…
Aí entre uma saudação e outra, seu João assume o microfone, manda trazer uma caixa belíssima lacrada com uma fita de presente e todas as câmeras da equipe de filmagem e fotografia se fecham em cima de mim, enquanto seu João fala… e ele começa citando trechos de minha poesia e falando de mim, e lágrima de um monte de gente começou a cair, (inclusive a minha) me convida para abrir o presente e surge uma pequena amostra da grande quantidade de livros que ele me presentou. Em segredo de marçonaria como ele mesmo disse, recolheu o máximo de minhas poesias com a ajuda da querida Suzane Jalles e do Dr Pedro e pela gráfica Halley (Grupo Claudino) mandou editar meu primeiro livro, sem que eu soubesse de ABSOLUTAMENTE NADA, convidou a família dele e os amigos, a minha e ainda mandou buscar meu grande amigo Felisardo Moura Nunes para fazer parte do momento, além de Sebastião Dias, João Paraibano, meu pai, Severino Feitosa, Edmilson Ferreira, Antonio Lisboa, Sebastião da Silva, onde eu pude ouvir de cada um ao som da viola uma linda homenagem.

Foi lindo, chorei, choramos… ouvi emocionada o discurso de seu João, chorei mais ainda com o de Dr Pedro…

Honestamente, ainda não sei o que fiz para merecer tanto, foi um momento mágico, um divisor de águas… NÃO PELA QUANTIDADE de livros, NÃO PELA ESTRUTURA DA FESTA MONTADA ESPECIALMENTE, não por ter vindo de uma das maiores fortunas dos país, mas por ver o olho de cada um alí brilhar e acreditar em mim, pela surpresa e silêncio com que cada um cuidou do meu sonho, sem que eu soubesse e com o máximo de amor.

Hoje eu conheci boa parte do complexo industrial do grupo, e quando visitei a gráfica, cheguei a mais uma vez me emocionar, quando acompanhada do seu João e um dos seus diretores vi por cada processo que meu livro passou.
”É o primeiro passo, a primeira gota d’água de um oceano de virá,” nas palavras do Dr Pedro, seu João completou o discurso dizendo que o presente era meu, mas serviria para o Brasil.

Não foi no Pajéu, não foi Tuparetama, não foi se quer Pernambuco, foi a visão de um homem que quem conhece sua trajetória reconhece seus méritos e sua genialidade, foi um homem que viu mais adiante, viu pela lente da alma e pelos olhos da arte…

O carinho que tenho por esse livro é similar ao de mãe, em breve saíra outro, mais extenso, mais bem trabalhado e contando com a presença de alma de Seu João em cada detalhe, mas o amor e o significado desse, acredito que nenhum irá retirar.

Não estava nos meus planos para curto prazo, quem me conhece sabe, mas já que veio, vamos a luta.

Obrigado Piauí, Valeu Teresina!!!

E finalizo esse depoimento com uma estrofe improvisada depois do discurso de seu João me apresentando:

Quando eu vi a placa exposta,
Com minha foto estendida,
Senti um choque na alma.
Fiquei achada e perdida,
Soltei uma lágrima presa
Eu vim pra fazer surpresa
Vou voltar surpreendida…

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