Cezzinha faz o Cantos & Contos deste domingo (27), das 8h às 9h, pela TV Correio/Record TV

Domingo, 27 de abril de 2025, a TV Correio/Record TV, leva ao ar, das 8h às 9h, o programa Cantos & Contos com participação do cantor, compositor e sanfoneiro Cezzinha. A animação e a alegria conta também com a apresentação do comunicador Cléber Oliveira.

Cezzinha: A jornada de um sanfoneiro de sucesso

Cézar Thomaz, mais conhecido como Cezzinha, é um talentoso cantor, compositor e sanfoneiro brasileiro, autodidata, que começou sua carreira artística ainda na adolescência. Nascido em Recife, Pernambuco, ele é filho de um técnico de TV e de uma dona de casa, e desde muito jovem, já demonstrava sua paixão pela música. Seu início no mundo da música foi marcado pela necessidade de ajudar financeiramente sua família, tocando nas ruas, praças e até nos ônibus de Recife.

Aos 13 anos, Cezzinha encontrou no apoio do pai o incentivo necessário para seguir sua vocação. Seu primeiro passo em uma carreira musical sólida aconteceu quando entrou para a Orquestra Sanfônica de Recife, e pouco tempo depois, foi convidado pela renomada sanfoneira Terezinha do Acordeon para realizar uma série de apresentações por todo o estado de Pernambuco. No entanto, foi aos 14 anos que sua vida tomou um rumo decisivo: em um estúdio de gravação em Recife, Cezzinha teve seu talento reconhecido por Dominguinhos, um dos maiores ícones do forró. Impressionado com o desempenho do jovem músico, Dominguinhos não apenas o apadrinhou, mas também o acolheu em sua casa em São Paulo.

Com o apoio de Dominguinhos, Cezzinha começou a se apresentar ao lado de grandes nomes da música brasileira, como Elba Ramalho, Belchior, Antônio Carlos Nóbrega, Geraldo Azevedo, Margareth Menezes, Marinês, Daniela Mercury, Santanna, Maciel Melo e Jorge de Altinho. Além de atuar como sanfoneiro, Cezzinha também se destacou como arranjador para diversos artistas, ampliando sua versatilidade no cenário musical.

Sua trajetória na televisão inclui participações memoráveis, como no “Programa do Jô” ao lado de Genival Lacerda e no “Big Brother Brasil 3”, acompanhando Elba Ramalho. Internacionalmente, Cezzinha levou a sanfona e a música nordestina a diversos palcos, participando de eventos como o “Brazilian Day” em Nova Iorque, além de turnês por países como Turquia, Itália, Portugal, França e Albânia.

Em 2005, foi um dos representantes da cultura pernambucana durante o “Ano do Brasil na França” e, em 2007, teve o privilégio de se apresentar com Dominguinhos na famosa festa de São João de Caruaru, onde o mestre o apresentou ao público como o novo grande nome do forró. A performance de Cezzinha também teve destaque no “Festival de Jazz” de Garanhuns, em Pernambuco.

A carreira solo de Cezzinha começou em 2008, quando ele lançou seu primeiro CD, “Convidando a Transbordar”, no qual a maioria das faixas eram de sua própria autoria. No ano seguinte, Cezzinha teve um papel importante como arranjador no álbum “Balaio de Amor” de Elba Ramalho, um trabalho que ganhou o Grammy Latino de 2009. Além disso, a parceria de Cezzinha com Nando Cordel, na música “É Só Você Querer”, foi gravada por Elba Ramalho e se tornou a trilha sonora da novela “Caras e Bocas”, exibida pela Rede Globo.

Em 2012, Cezzinha lançou seu segundo álbum solo, “Porque Tem Que Ser Assim”, com uma abordagem independente e mais faixas autorais, incluindo canções como “Um Anjo Pra Cuidar de Mim” e “Já Com Saudade”, parcerias com Nando Cordel e Clodo Ferreira. A música-título, “Porque Tem Que Ser Assim”, também se destacou, e consolidou Cezzinha como um dos artistas mais respeitados da música nordestina contemporânea.

Com uma carreira marcada pela autenticidade e dedicação à cultura nordestina, Cezzinha segue sendo uma das principais figuras do forró e da música popular brasileira, encantando públicos no Brasil e no exterior com seu talento e sua sanfona, mantendo viva a tradição da música de Pernambuco.

Pertinho das oito horas da manhã deste domingo (27), fique ligado e confira mais um programa Cantos & Contos, apresentado pelo comunicador Cléber Oliveira. Vai ser forró até dizer basta…