A animação e o forró de Fulô Mimosa no Cantos & Contos deste domingo, 2

Neste domingo, 2 de julho, a TV Correio/Record, canal 12 (João Pessoa), traz a alegria contagiante do autêntico forró pé-de-serra do grupo Fulô Mimosa, das 8h às 9h, sob o comando do apresentador Ton Oliveira.

Fulô Mimosa: música nordestina em sete vozes femininas

O ambiente acadêmico floresce. Dessa vez as pesquisas universitárias não resultaram em teses, tecnologia ou qualquer outro produto. Das teorias e técnicas nasceu a música em som e ritmo popular. Um jardim de sete vozes femininas que formam o grupo Fulô Mimosa.

A banda nasceu do trabalho do Maestro Chiquito, grande responsável pela criação de importantes grupos musicais no estado da Paraíba. “Eu já tinha a ideia de fazer um grupo assim. Pessoas da Universidade que são mais disciplinadas, que leem música e que não tivessem tanta intimidade com o forró”, contou o músico.

São 7 cantoras e nenhuma delas é a voz principal. “Algumas vezes uma sola e as outras respondem. Mas têm vezes que são sete vozes diferentes fazendo contraponto”, explicou o Maestro Chiquito.

As meninas que representam um nordeste florido são Anna Perla (voz e cavaquinho), Bianca Nóbrega (voz e flauta), Harue Tanaka (voz e sanfona), Ingrid Simplício (voz e violão), Priscilla Fernandes (voz e zabumba), Semmuth Almeida (voz e triângulo) e Thay Fernandes (voz e agogô). Todas as integrantes têm relação direta com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

A pouca intimidade com o forró não foi impedimento para as cantoras. “Têm dois detalhes. Primeiro: elas são musicistas. Segundo: o forró está no sangue de nós nordestinos. Então, a proporção que elas vão tendo contato com a música nordestina, com o forró, é mais fácil de assimilar”, argumentou o criador do grupo.

Além de valorizar as raízes da música da região Nordeste, o Fulô Mimosa também lança uma provocação. “O repertório é pensando na ideia de instigar os compositores a fazerem músicas para mulher cantar. As que existem são poucas, a maioria é feita para homens. Então, a gente tem que ir cobrando dos compositores que façam mais músicas para as mulheres”, destacou o Maestro Chiquito.

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