Neste domingo, 26 de julho, das 8h às 9h, pela TV Correio / Record TV o programa Cantos & Contos vai homenagear o músico, cantor e compositor Pinto do Acordeon, que morreu na madrugada de terça-feira (21), aos 72 anos, vítima de um câncer. Pinto estava internado no Hospital da Beneficiência Portuguesa, em São Paulo, desde janeiro, onde faleceu.
O corpo do músico foi velado em João Pessoa, de onde seguiu para o município de Patos, no Sertão paraibano, onde foi sepultado.
Em 2015, Pinto do Acordeon teve parte de uma das pernas amputadas por conta de complicações causadas por diabetes. Anteriormente, o cantor já havia sido internado e submetido a uma angioplastia.
Francisco Ferreira Lima, o Pinto do Acordeon, nasceu no município de Conceição, no Sertão paraibano. Ele se tornou popular a partir de apresentações que realizava junto a trupe de Luiz Gonzaga. Ele gravou cerca de 20 álbuns durante a carreira. “Neném Mulher” é uma das músicas mais conhecidas do repertório.
Ele lançou seu primeiro LP solo (1976), no mesmo ano, a canção “Arte culinária”, uma parceria sua com Lindolfo Barbosa, fez sucesso com o Trio Nordestino; o LP “Gosto da Bahia”, pela Gravadora Japoti (1970); o álbum “As filhas da viúva” (1980); o LP “O rei do forró sou eu” Nova Produções (1994); participou da gravação do DVD do grupo paraibano Clã Brasil (2006); e os CDS: 20 anos de estrada, De língua, Forró Cocota, Me botando pra roer, Projeto divino, Eco nordeste, Vem viver essa paixão, Deixa o dia clarear; Sertanejo, entre outros. Durante toda a carreira, somam-se cerca de 20 álbuns gravados, entre LPs e CDs.
Solidário com a família enlutada, os amigos e os inúmeros fãs, o Cantos & Contos homenageia o músico, cantor e compositor Pinto do Acordeon com um programa especial, em reconhecimento ao talento do filho ilustre de Conceição que tanto nos prestigiou ao enaltecer a nossa música regional autêntica. Este ano de 2020 Pinto foi o grande homenageado do programa com o troféu que leva o seu nome, cujo lançamento foi feito com ele vivo, alegre, irreverente e contagiante.
Salve Pinto do Acordeon!